A produção de vídeos na era das redes sociais

Se os vídeos dominam cada vez mais o marketing e a comunicação das empresas, por que o mercado audiovisual está cada vez mais precarizado e desafiador?

A resposta é óbvia, mas esconde nuances que convidam à reflexão e apontam para novas oportunidades.

A verdade é que o vídeo está banalizado. Ponto.

A produção se torna progressivamente mais barata e acessível. Todo mundo produz vídeos, inclusive as áreas de comunicação das próprias empresas. Pra não falar da Inteligência Artificial.

Associada a essa produção democratizada, verifica-se uma certa ressignificação do critério de qualidade técnica. Celulares, redes sociais, streaming e apps chacoalharam o padrão estético e alargaram a porta de entrada para o “aceitável”.

A demanda, por sua vez, não para de crescer e se diversificar, afinal, é consenso que os vídeos são a linguagem da nossa época, sobretudo por serem tão aderentes às redes sociais e se beneficiarem dos avanços tecnológicos e da proliferação de telas.

Esta demanda crescente, porém, não vem acompanhada pelo aumento do orçamento das empresas. Em outras palavras: o bolo não cresceu, mas a quantidade de fatias se multiplicou.

Por quê?

É claro que em parte isso se justifica pela oferta ampla, fácil e barata. Por que pagar mais, se tem quem faça por menos? Mas não é só isso.

Acontece que boa parte do aumento de demanda vem de vídeos com baixo valor agregado. E por motivos variados: porque entregam pouco, ou geram resultados de difícil mensuração, ou possuem relevância mais como parte de um conjunto do que em si mesmo, ou porque são meros upgrades de outras formas de comunicação.

O fato inquestionável é que o bolo será cada vez mais fatiado. E quanto mais fatias, mais finas elas ficam. Com o agravante de que as mais descartáveis afinam as mais importantes.

Como lidar com isso?

Uma solução óbvia é a especialização e a sofisticação do trabalho. Faça o que pouca gente faz, foque no que realmente dá retorno, entregue algo único. Assim você acessa o topo do mercado, onde estão as fatias mais grossas do bolo. Você vai concorrer com os grandes, mas sempre vale a pena tentar.

Para os andares de baixo do mercado, a saída é parar de vendar fatias de bolo e passar a orientar seu cliente a fatiar. Não venda apenas audiovisual, ofereça estratégia e solução. Aprenda a ser eficiente e ágil o suficiente para conseguir entregar o volume demandado com o orçamento disponível.

E, sobretudo, temos que aprender a dizer não para as demandas que são simplesmente inviáveis.

Aqui na Cartola, criamos um modelo de negócios justamente para lidar com este novo mercado. É o Cartola Video Pack. Tem dado super certo e temos muito a compartilhar a respeito.

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